quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
sábado, 3 de novembro de 2012
OUTUBRO ROSA
A Malharia Sousa Participa da caminhada do Outubro Rosa confeccionando camisetas para o evento.
O evento ocorreu dia 27/10/2012 com participação de mais de mil pessoas.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Uniforme: mais que roupa profissional, uma ferramenta de comunicação e marketing
O uniforme profissional é muitas vezes essencial por causa da natureza do trabalho, como no caso de uniformes hospitalares e industriais. Mas uniformes tem outras funções tão importantes quanto a de oferecerem segurança no trabalho. Uniformes são ferramentas de comunicação interna e externa da empresa, e por isso a escolha de um modelo de uniforme, assim como a compra de uniformes para sua empresa deve levar em conta certos critérios:
- Uniformes dizem para os funcionários quem faz o quê na empresa, e enfatizam a função coletiva ao invés da individualidade. Melhora o trabalho em equipe e diminui conflitos causados por uso inadequado de roupas impróprias para determinado ambiente.
- Uniformes comunicam aos clientes da empresa seus valores e identidade. Quando seu funcionário se apresenta diante de seu cliente para realizar um serviço ou vender um produto, ele é, naquele momento, um representante da empresa. O uniforme deve ter a identidade visual de sua empresa, e deve ser feito sob encomenda. Cores e design devem se harmonizar com sua identidade visual, e deve causar no cliente impressão de confiabilidade e seriedade que ele espera da relação com sua empresa.
- Uniformes melhoram o desempenho do funcionário, seja quando oferece melhores condições de execução de seu trabalho, seja por valorizá-lo na empresa. Por isso mesmo uniformes profissionais devem levar em consideração fatores de segurança e ergonomia, sem deixar de lado elegância, beleza e qualidade.
Um uniforme bem projetado impressiona seu cliente, melhora a
auto-estima do trabalhador, e é uma ferramenta de comunicação visual
interna e externa. É um erro comum empresas comprarem uniformes prontos
como alternativa de baixo custo aos uniformes personalizados. Enquanto
esta abordagem é válida para alguns negócios onde a função comunicativa
do uniforme é menos evidente, a maioria das empresas, das pequenas às
grandes, pode se beneficiar imensamente com uniformes personalizados.
O que é uma Identidade visual ?
é o conjunto de elementos formais que representa visualmente, e de forma sistematizada, um nome, ideia, produto, empresa, instituição ou serviço. Esse conjunto de elementos costuma ter como base o logótipo, um símbolo visual e conjunto de cores.
A confecção de um logótipo ou de um símbolo visual capaz de
representar a assinatura institucional da empresa deve ser estabelecido
através de um documento técnico ao qual os designers nomearam de manual
da identidade visual. Esse documento serve para estabelecer normas e
critérios técnicos de reprodução da marca nos mais variados suportes
existentes no atual estado da técnica como por exemplo: suportes
gráficos (impressão) e suportes eletrônicos (interfaces).
Manual de identidade visual
O manual de identidade visual deve conter:- os aspectos formais da marca - ou seja os elementos que compõe o símbolo gráfico e as variações formais da marca: por exemplo, para uma marca representada por uma imagem fotográfica deve ser apresentado tal imagem nos padrões monocromático, preto e branco, tons de cinza, fotográfico uma versão digitalizada ou seja uma versão vetorial da marca nas mesmas variações formais: monocromática, preto e branco, tons de cinza, chapado.
- apresentar as variações da assinatura da marca: padrão de assinatura horizontal, padrão de assinatura vertical e variações formais da assinatura com slogan e sem slogan. Algumas marca contém slogan, outras não. Assim como algumas marcas são compostas simplesmente pelo nome da empresa (Coca-Cola, IBM, Microsoft). É imprescindível apresentar tais características da marca e sustentar uma utilização padronizada.
- apresentar aspectos técnicos da marca: cor (pantone, rgb, cmyk, hexadecimal), fonte, dimensões, direção, etc.
- apresentar o padrão de utilização da marca em todo o material institucional previsto pela empresa: papel timbrado, envelope, etiqueta, adesivo, embalagem, objetos, uniforme, rótulo, frota etc.
- determinar dimensões mínimas e máximas para a impressão
- regularizar a utilização da marca em fundo colorido, preto, branco e monocromáticos.
- apresentar situações a serem evitadas.
Ou seja identidade é o conjunto de caracteres proprios e exclusivos com os quais se podem diferenciar pessoas, nesse contexto um uniforme é fundamental para identificação de sua empresa e uma comunicação eficaz e com credibilidade para com seu cliente, criand-se assim a sua imagem corporativa.
A imagem corporativa define como uma empresa se parece, como ela é percebida, ao contrário da identidade corporativa que define quem a empresa é.
Kunsch (2003), ao citar Riel (1995), afirma que a imagem é um
conjunto de significados pelos quais se chega a conhecer um objeto e por
meio do qual as pessoas o descrevem, recordam e se relacionam. Mas,
acrescenta que imagem também é o resultado da interação de crenças,
idéias, sentimentos e impressões constituídas pelas pessoas sobre
determinado objeto. A imagem corporativa se relaciona com a visão que os
públicos possuem de determinada organização, e costuma estar fortemente
ligada aos produtos gráficos, a identidade visual, que é construída
através das diversas percepções da comunicação em relação à publicidade,
logotipos, cores, embalagens e etc. Essa imagem que corresponde a uma
visão externa da organização, depende também da forma de comunicação
interna, onde ela é definida através do foco no público, as ações que
serão realizadas para atingi-los, a forma de comunicação escolhida além
da missão, visão e valores da organização e revela como ela está
organizada, além de indicar se é centralizada ou descentralizada, se
possui divisões e filias e o ramo em que atua.É a forma que uma empresa é
vista, e avaliada pelos públicos, está ligada ao que a organização
representa. Os relações públicas fazem parte do quadro de profissionais
que trabalham para que a imagem corporativa seja atraente aos olhos dos
diversos públicos, de modo que consigam despertar o interesse dos
cosumidores e valorizar a marca.
Muitas empresas investem tempo e recursos, para influenciar a opinião
que os consumidores deixarão sobre os serviços oferecidos pela empresa e
o próprio negócio. Este processo de cultivo de relações positivas não
se estende a única interação com os consumidores, mas também a interação
permanente com os meios de comunicação, sindicatos, associações
industriais e outras entidades que têm um impacto direto e indireto
sobre a opinião pública. A imagem corporativa é a melhor maneira de
perceber e de imagem das corporações. No ambiente de negócios
competitivo, muitas empresas trabalham para criar e comunicar uma imagem
positiva para seus clientes, acionistas, comunidade financeira e
público em geral. Uma empresa que que ignora a sua imagem pode encontrar
uma variedade de problemas.
Independente do tamanho da organização, é importante que os gestores
reconheçam a importancia de criar e manter uma imagem forte, e que os
funcionários também estejam a par disso. Uma boa imagem corporativa pode
levar anos para ser construida, por isso, o foco na reputação da imagem
organizacional a longo prazo, a franqueza e a vontade de dar aos
“stakeholders” o direito de saber, contribui bastante com a boa
construção da imagem.
Diversos fatores tem contribuição com o crescimento da importância da
imagem corporativa. A globalização é um deles, que representa a forma
como a organização expande suas operações, tanto externamente quanto
internamente.
Uma analogia simples para entender esses conceitos é imaginar que a imagem corporativa é como uma tela em branco que as pessoas possuem em suas mentes em relação a uma determinada empresa com a qual ainda não tiveram contato. A imagem é o preenchimento dessa tela, como se fosse um quebra-cabeças. As pessoas vão construindo a imagem com peças que a própria empresa fornece. Se a empresa não sabe muito bem como é a tela original (a identidade), não consegue distribuir as peças corretas para preencher a tela
na cabeça das pessoas (a imagem). Isso faz com que se forme uma imagem
confusa, onde as peças não se encaixam. Assim, é difícil confiar na
empresa e formar uma opinião favorável, pois não há clareza e nem
coerência. A reputação da empresa fica prejudicada, pois não se consegue
discernir os pontos determinantes para a tomada de decisão. Há então os
casos presenciados diariamente de peças que não se encaixam, como os
anúncios milionários dos bancos afirmando que o cliente é especial,
enquanto faz com que eles tenham um tratamento abaixo da crítica,
esperando por longos intervalos de tempo para serem atendidos. Definindo
é um sistema no qual mostre a finalidade da empresa com o consumidor.
O uso do uniforme vem criar a imagem corporativa desejada como por exemplo: Profissionalismo, organização, asseio, segurança, confiança. Muitas são
as mensagens que uma equipe uniformizada passa para clientes e
fornecedores e que justificam o investimento no uniforme, que pode ser
aliado de um trabalho de fortalecimento de marca e se tornar diferencial
no atendimento. Mais do que isso, a opção pelo uso do uniforme evita
problemas causados pela atual perda de referência no que se refere ao
modo de se vestir no ambiente corporativo. “As empresas estão
preocupadas, o código de vestimenta se perdeu e hoje as pessoas acham
que vale tudo”, comenta Alana Rodrigues Alves, consultora de imagem de
empresas como SBT e Serasa que tem visto aumentar o número de pedidos de
palestras para ajudar as empresas a orientar melhor os funcionários
sobre o jeito de vestir.
Para Alana, o uniforme evita os
comentários sobre o estilo adotado por determinado colega e elimina
problemas causados pela roupa mais decotada ou curta de uma funcionária,
por exemplo. “Com a instituição do uniforme, corta-se o mal pela raiz”,
afirma, lembrando que os colaboradores são o cartão de visita da
empresa e serão os responsáveis pela primeira impressão a ser fixada
pelos clientes.
O empreendedor pode definir que toda ou
parte da equipe está obrigada a usar uniforme. O empregado não pode se
recusar a usar e o descumprimento pode levar à demissão por justa causa.
No entanto, o custo deve ser totalmente assumido pela empresa, embora o
colaborador seja responsável pela reposição da peça no caso de perda ou
dano. “Mas como não há legislação específica que regulamente a
questão, o ideal é estabelecer por escrito uma política de uso”,
aconselha Fabíola Marques, sócia do Abud Marques Advogados Associados e
ex-presidente da AATSP (Associação dos Advogados Trabalhistas de São
Paulo).
A advogada explica que, no caso de um
uniforme danificado pelo empregado, por exemplo, a reposição é de
responsabilidade do empregado quando o dolo é comprovado, ou seja, nos
casos em que houver clara intenção de prejudicar a empresa. Como é algo
desgastante para provar, um acordo previamente combinado e assinado
entre as partes, estabelecendo que em qualquer situação, intencional ou
não, o valor exato do custo do uniforme será descontado do salário,
resolve a discussão. “Não se pode impor tipo algum de multa, ou seja, o
valor deve servir para a reposição daquilo que foi danificado e nada
mais”, alerta Fabíola, que recomenda o bom senso. “Se ficou claro que o
dano foi involuntário, acredito ser interessante para a empresa bancar a
reposição”.
A fórmula apontada pelas consultoras
para o sucesso na implantação do uniforme envolve bom senso e
envolvimento dos empregados. “De modo geral, os colaboradores não gostam
de usar uniforme, principalmente as mulheres”, revela Alana. Por isso,
ela sugere valorizar a opinião de quem vai usar. Vale promover uma
conversa para identificar o que a equipe pensa, explicar a boa impressão
que o uniforme causa nos clientes e, principalmente, propor a discussão
de qual seria o melhor modelo, apresentando opções para votação.
Formalização da política do uso do uniforme
Fabíola ressalta o que deve conter um
termo que apresenta a política do uso do uniforme na empresa. Lembrando
que as orientações valem apenas para os uniformes usuais e não para
aqueles chamados de EPI (Equipamentos de Proteção Individual), ou seja,
capacetes, máscaras, luvas entre outros que visam a segurança do
funcionário. Estes possuem regras específicas de acordo com o tipo de
risco que a atividade envolve. Ela recomenda que o texto final seja
produzido com a ajuda de um advogado para evitar a inclusão de itens que
possam ser considerados abusivos, invalidando o documento.
Tendo isto em mente, veja o que não pode faltar:
- - Indique quais setores da empresa estão sujeitos ao uso do uniforme
- - Explicite quais peças compõem o uniforme e no caso do não fornecimento de calçados, por exemplo, defina as cores admitidas e o modelo. Isso de forma genérica para não caracterizar definição. Caso contrário, a empresa deverá fornecer para o funcionário sem custo
- - Informe de quem é a responsabilidade pela lavagem das peças. Na maioria das vezes é do empregado, mas a empresa pode querer assumir esta responsabilidade
- - Indique as recomendações de lavagem de cada peça, alerte sobre o uso de alvejantes, se a peça solta tinta, se pode ir à máquina de secar etc.
- - Explique quais serão as penalidades no caso do descumprimento da obrigação do uso (sequência de advertência que pode levar à demissão por justa causa, por exemplo)
- - Deixe claro que, no caso de eventuais danos ou perda das peças do uniforme, o valor necessário para reposição será descontado do próximo pagamento
- - Faça o colaborador assinar um termo de que está ciente das regras
Dicas para uma boa escolha
Alana detalha os principais pontos a serem levados em conta na escolha do uniforme para a equipe. Confira:
Tecidos - A dica é
escolher tecidos que não amassem, sejam mais difíceis de sujar e que
possam ser lavados seguidas vezes sem perder suas características. O
mais utilizado é o tipo Oxford, atraente pelo baixo custo – cerca de R$ 3
o metro -, mas que costuma ter aspecto de roupa de qualidade inferior.
Se puder, procure um meio termo, que seria o Two Way, um tipo de Oxford
com elastano – cerca de R$ 4 o metro – ou ainda a chamada Lã Fria – R$
9.
Cores - Mesmo uma
empresa cuja identidade visual tenha cores fortes, o melhor é escolher
cores escuras, que passam respeito e profissionalismo, com padrão
simples, sem estampas, só com o logo da empresa em base neutra.
Estilo - Se o negócio
da empresa pedir um clima mais informal, pode-se inovar e trocar os
usais terninhos por um jaleco ou sobretudo ou mesmo um avental.
Calçados - Os sapatos
devem ser sempre fechados. Isso garante boa aparência independente do
estado em que se encontrem pés e unhas de quem os utilizará. Em
ambientes mais informais são aceitas sapatilhas ou tênis básicos, mas
nunca as chamadas rasteirinhas, que deixam todo o pé à mostra. Se a
opção for por salto para as mulheres, estes devem ser de altura média e
mais grossos, podendo ser combinados com o uso de meia calça. Em roupas
de tons claro, como gelo, o sapato pode ser cinza; no caso de tecido
cinza, caem bem sapatos da cor pinhão; no caso de peças pretas ou azul
marinho, o ideal é usar sapatos pretos.
Quantidade - Duas
unidades de cada peça são suficientes para o dia a dia, pois uma pode
ser usada enquanto a outra está sendo lavada. No caso de peças brancas,
recomenda-se fornecer três unidades.
Frio - Uma boa solução para dias frios é o uso de cardigã por baixo da blusa a ser usada no terno. Homens podem usar coletes.
Customização - Para
empresas com equipe pequena, que não terá as vantagens de compras em
grande volume no caso de peças prontas, produzir seus próprios uniformes
pode ser interessante. Isso dá liberdade na definição do modelo, que
pode fugir do tradicional e envolver golas e punhos diferentes. Uma
consultora de imagem pode ajudar nesta escolha, que deve ter a
identidade da empresa. A vantagem é que, neste caso, pode-se contratar
uma costureira para ir até o local tirar as medidas dos colaboradores
para produzir peças sob medida para cada um, garantindo conforto e
elegância.
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